Filme: Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças [Eternal Sunshine of the Spotless Mind] - 2004

Direção: Michel Gondry
Elenco: Jim Carrey, Kate Winslet e Tom Wilkinson
País e língua: EUA / inglês
Gênero: Drama, romance.
IMDB: 8,5




Sobre: Esse filme está intimamente ligado com a memória e de sua importância dentro de nossa própria mente. O filme passa, em sua essência na mente de Joel (Jim Carrey), tentando rebuscar certos momentos.

Comentário: Qualquer sinopse que você busque por aí, provavelmente estragará certas emoções que teria vendo o filme de forma virgem, ou seja, sem saber muita coisa sobre ele (é o que eu fiz e é o que eu recomendo). Esse filme desperta emoções, muitas vezes, incabíveis dentro de você. Terminei de ver o filme e fiquei alguns minutos, esperando todas aquelas letrinhas de créditos subirem, digerindo a idéia, o início, meio e fim do filme. É um filme atemporal, não segue exatamente uma linha do tempo. Quem escreveu o roteiro foi Charlie Kaufman e Michel Gondry. Kaufman escreveu outros bons como "Quero ser Jonh Malkovich". Brilho eterno de uma mente sem lembraças traz uma sensação de insanidade, em seu início parece ser um filme simples, algum romance hollywoodiano, nada disso, mesmo o nosso protagonista sendo o Jim Carrey (que fez filmes muito ruins, como aqueles que a gente gostava de ver na sessão da tarde e cinema em casa quando criança e ao que parece ainda não se cansou disso, como aquele novo dele "Os Pinguins do Papai" que me parece bem ruim, mas também fez filmes muito bons como " O Show de Truman" e "Número 23") o filme foge aos padrões de Hollywood e impressiona pela carga de relexões que traz consigo. Venceu um oscar em 2005 de melhor roteiro original e concorreu ao de melhor atriz - a bela Kate Winslet que faz o papel de Clementine. 

Assista e tenha sua própria interpretação sobre ele.

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Novidade

Ai galera, prazer em estar aqui no blog, espero poder trazer muitas coisas legais, e que vocês curtam!!

Pra inaugurar: em breve, um dos maiores clássicos cinematográficos do universo!!

Não percam!!

Livro: A Revolução dos Bichos [George Orwel] - 1945

Autor: George Orwell.
Ano: 1945.
País e língua: Inglaterra/Português.
Arquivo: .pdf

Sobre:

George Orwell é o pseudônimo do autor desse livro, Eric Arthur Blair. Animal Farm, ou A Revolução dos Bichos é uma sátira do autor feita à União Soviética comunista. O livro narra a história de revolta e traição e traça o perfil de diferentes animais: manipulação, alienação, rigidez, ignorância, dispersão e teimosia, que podem ser atribuídos às diferentes parcelas da sociedade, e retratam bem as fraquezas humanas.

Inicialmente motivados por um ideal utópico, os porcos lideram uma revolução contra os humanos, porém são seduzidos pelo poder e criam uma ditadura tão corrupta quanto a dos humanos.

Para o autor, o livro é uma crítica à política de Stalin, que teria traído os ideais da revolução Russa.

Comentário: O livro inspirou filmes, desenhos, peças teatrais além de músicas. O disco Animals (1977) da banda inglesa Pink Floyd se inspira nesse livro.

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Música: Abismo de Rosas [Dilermando Reis] - 1960

Álbum: Abismo de Rosas.
Autor: Dilermando Reis
Ano: 1960.
Arquivo: .rar
Sobre: Foi o 33º álbum da carreira de Dilermando Reis, que conta com versões de Chopin, Tárrega e Beethoven, entre outros.

Comentários: Um dos mais importantes violonistas brasileiros, atuou como instrumentista, professor de violão, compositor, arranjador, tendo deixado uma obra vultuosa, versátil, composta de guarânias, boleros, toadas, maxixes, sambas-canção e principalmente de valsas e choros. Foi professor de violão do presidente Juscelino Kubitscheck.

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Música: Talking Heads 77 [Talking Heads] - 1977

Álbum: Talking Heads 77
Autoria: Talking Heads
Ano: 1977
País e idioma: EUA / inglês
Arquivo: .rar

Sobre: É o primeiro álbum da banda. Difícil classificar Talking Heads como simplesmente uma banda de rock, mas fizeram variações interessantes disso. O grupo nasceu em NY mesmo o vocalista David Byrne sendo escocês (aquele mesmo que redescobriu Tom Zé - no álbum Estudando o Samba).

Este álbum traz consigo a música talvez mais conhecida de banca, a "Psycho Killer" que aparece no vídeo abaixo. Um ótimo som, um ótimo álbum, uma grande banda que fez músicas boas e originais. Um fato curioso é que no epsódio dos Simpsons , o dia das bruxas XIX, em que Homer é um assassino de celebridades, toca uma faixa desse álbum que exatamente a "Psycho Killer".

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Livro: Mil Novecentos e Oitenta e Quatro [George Orwel ] - 1948

Autor: George Orwell.
Ano: 1948 / 1949.
País e língua: Inglaterra ("Oceania") / português.
Arquivo: .pdf




Sobre:

George Orwell é o pseudônimo do autor desse livro, Eric Arthur Blair. "1984" publicado em meados de 1949, retrata o cotidiano de um regime político totalitário e repressivo no ano 1984, ou algo próximo disso. No livro, o autor mostra um partido que governa a oceania, região que contém a Inglaterra e a sombria Londres. O nosso pseudo-herói é Winston Smith, membro do partido e um homem simples, que trabalha no Ministério da Verdade, recriando mentiras! Reescrevendo revistas, jornais etc. Smith fica cada vez mais desiludido com sua existência miserável e assim começa uma rebelião interna dele próprio se questionando sobre a razão e consequências da existência do tal partido.

O romance se tornou famoso por seu retrato da difusa fiscalização e controle de um determinado governo na vida dos cidadãos, além da crescente invasão sobre os direitos do indivíduo. 

Alguns termos desse 'romance' ficaram conhecidos sendo eles: "Big Brother", "duplipensar" e "Novilíngua" .

Comentário:  Um daqueles livros que cada página que se passa é uma aventura, uma aflição, Orwell retrata muito bem o ambiente ao qual a história se passa, mostrando por meio das palavras uma fotografia do local, muitas vezes nos deixando dentro desse mundo tenso em que Winston vive. Sabemos exatamente como é Winston e de suas aflições e questionamentos. Começamos a partir daí a nos questionar, como ele, sobre o mundo em que estamos. Orwell não nos mostra onde quer chegar, só nas suas páginas finais, mas todas as palavras vão interligando-se e tecendo uma história que nos deixa até certo ponto com uma ânsia de desespero.  

Há o filme baseado nesse livro, com mesmo título, 1984, que em breve disponibilizaremos por aqui, mas este não é comparado com a completude de ler o livro. 

Ah, como é dito acima, o termo mais conhecido desse livro é Big Brother, o Grande Irmão.

Orwell também escreveu "A Revolução dos Bichos", que postaremos adiante já foi postado.

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Filme: Mentiras de Guerra [Underground] - 1995

Direção: Emir Kusturica.
Elenco: Miki Manojlovic, Lazar Ristovski and Mirjana Jokovic.
País e língua: Se passa em diversos: Iugoslávia, França e Alemanha.
IMDB: 8,1




Sobre:
Underground (1995 – IUG)

Para quem está disposto a entender o regime do Marechal Tito na antiga Iuguslávia por uma perspectiva divertida e problematizante, esse é o filme certo. Impressionante a quantidade de elementos trazidos por Emir Kusturica para costurar uma história ao mesmo tempo risível e de embrulhar o estômago. Todos os atores estão sensacionais e corroboram com a performance do diretor, misturando elementos políticos, metalinguísticos e artísticos numa única empreitada, nauseante nos seus mínimos detalhes.

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Música: Estudando o Samba [Tom Zé] - 1976

Álbum: Estudando o Samba.
Autor: Tom Zé.
Ano: 1976.
Arquivo:  .rar

Sobre: Lançado em 1976, o LP passou despercebido pela crítica nacional. Além da mesma inventividade apresentada em   "Todos Os Olhos", seu álbum anterior,  "Estudando o Samba" revê o principal gênero musical brasileiro, o samba que acabou por afastá-lo ainda mais do grande público. O álbum foi redescoberto no final da década de 1980 pelo ex-Talking Head David Byrne. Relançado no mercado internacional em 1990 em uma compilação, o disco foi aclamado pela imprensa internacional - como os jornais norte-americano The New York Times e francês Le Monde - e especializada como a revista norte-americana Rolling Stone.

Comentário: Tom Zé, marginalizado da MPB, imcompreendido no tropicalismo, rejeitado pelo brasileiro, é um cara ímpar, inteligentíssimo,  " baiano, feio, pobre, analfabeto e féla da puta  " (como ele mesmo diz) e também chamado de Leonardo da Vinci brasileiro por sua criatividade (que na minha opinião uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa). Esse álbum foi descoberto por acaso quando o David Byrne, que era vocalista da banda Talking Heads, pediu ao dono de uma loja de discos, alguns discos de samba, e esse disco, que nem de samba é, estava no meio desses outros discos. Quando Byrne ouviu esse disco, na hora quis saber de quem se tratava e divulgou o trabalho de Tom Zé na Europa e nos EUA, aí foi que T. Zé  ficou conhecido na Europa e aqui não. Como o Brasil gosta do que a Europa gosta, a mídia brasileira passou a divulgar o baiano Tom Zé. Hoje ele já deve ter uns 75 anos e está mais jovem do que eu.

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Grande Abraço!

Filme: O Grande Ditador [The Great Dictator] - 1940

Direção: Charles Chaplin.
Elenco: Charles Chaplin, Paulette Goddard e Jack Oakie.
País e língua: EUA / inglês.
Gênero: Comédia, drama, guerra.
IMDB: 8,4

Sinopse:  Chaplin faz dessa vez dois personagens: o judeu e o ditador. Que são idênticos. O judeu é um ex combatente da primeira guerra que depois ficou algum tempo no hospital. Enquanto ele estava internado, muitos acontecimentos mudaram os rumos do mundo: o partido de Adenoide Hynkel toma o poder e faz discursos inflamados, assustando a multidão.

Nas ruas, os soldados invadem as casas dos judeus, agredindo-os, saqueando lojas e exaltando que os arianos são a raça superior. O pobre judeu sofre também por isso. Uma jovem pobre, Hannah, é maltratada, mas acaba socorrendo o judeu que acaba de chegar do hospital, onde esteve internado. A cena em que ela bate uma frigideira na cabeça de Chaplin tornou-se um bailado perfeito: tonto pelo golpe, ele sai "dançando" entre a calçada e a pista, com passos perfeitos.

Em outro plano, Hynkel prepara o grande golpe. Depois de uma grande discussão, Hynkel condena os judeus, e as pessoas começam a se esconder. Hannah e seus amigos fogem para Austerlich, onde encontram uma paz transitória. Hynkel tenta acordo com Napaloni (outro ditador). A competição entre os dois torna-se outro ponto chave para o filme, com um sempre querendo ser melhor que o outro. A guerra continua, e enquanto isso Hynkel vai caçar patos. Acaba sendo confundido com um judeu e é preso, depois de levar uns tapas. O pequeno barbeiro, por sua vez, é confundido com o ditador, e caminha para fazer o seu discurso. ao invés de ouvirem o discurso inflamado do antigo ditador, o que houve é uma exaltação à paz.

Sobre: Eu poderia falar e falar sobre esse filme, mas acabo aqui qualquer comentário meu sobre ele, apenas que é Charles Chaplin na sua melhor época.

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Livro: A Origem das Espécies [Charles Darwin] - 1859

Autor: Charles Darwin
Ano: 1859
País e idioma: Inglaterra / português
Arquivo: .pdf












Sobre: Uma das teorias mais impressionantes e mais combatidas/discutidas que já existiu. Este clássico livro mudou a forma como o mundo passa a pensar sobre a evolução e a existência de um ser divino.

Comentário: Esse é um livro para você ter em sua estante (mesmo que seja virtual). Darwin escreveu sua teoria baseada em diversas observações, evidências e acumulo de conhecimento até sua época. Essa é a teoria em que todos pensam entender a fundo a tal ponto a criticar e dizer que ela está errada - e alguns mesmo sem conhecê-la se apoiam para criticar os religiosos. Esse não é um livro que vai ficar falando que Deus não existe e blábláblá, não é a questão, a questão é um estudo a fundo e sério sobre a origem das espécies baseada, como dito, em evidências - pois é assim que a ciência caminha. Boa leitura.
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Música: Construção [Chico Buarque] - 1971

Álbum: Construção.
Autor: Chico Buarque.
Ano: 1971.
Arquivo: .rar

Sobre: Foi o 5º álbum da carreira de Chico, num período tenso da ditadura brasileira, nele se encontram críticas visíveis ao regime da época e mesmo sendo da década de 70 muita coisa dita nele é aplicável no dia de hoje. 


Comentário: Esse arquivo .rar está hospedado no site 4shared.com. Creio que seja necessário fazer o cadastro no 4shared para baixar algo, se for o caso eu recomendo que faça, vale a pena.

Deus Lhe Pague

Por esse pão pra comer, por esse chão pra dormir
A certidão pra nascer, e a concessão pra sorrir
Por me deixar respirar, por me deixar existir
Deus lhe pague
Pelo prazer de chorar e pelo "estamos aí"
Pela piada no bar e o futebol pra aplaudir
Um crime pra comentar e um samba pra distrair
Deus lhe pague
Por essa praia, essa saia, pelas mulheres daqui
O amor malfeito depressa, fazer a barba e partir
Pelo domingo que é lindo, novela, missa e gibi
Deus lhe pague
Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir
Pela fumaça, desgraça, que a gente tem que tossir
Pelos andaimes, pingentes, que a gente tem que cair
Deus lhe pague
Por mais um dia, agonia, pra suportar e assistir
Pelo rangido dos dentes, pela cidade a zunir
E pelo grito demente que nos ajuda a fugir
Deus lhe pague
Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir
E pelas moscas-bicheiras a nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir
Deus lhe pague

http://www.4shared.com/rar/eYMeCgvL/Construo.htm

Filme: Uma Mente Brilhante [A Beautiful Mind] - 2001

Direção: Ron Howard.
Elenco: Russell Crowe, Ed Harris e Jennifer Connelly.
País e língua: EUA / inglês.
Gênero: Biografia, drama.
IMDB: 8,0











Sinopse: John Nash (Russell Crowe) é um gênio da matemática que, aos 21 anos, formulou um teorema que provou sua genialidade e o tornou aclamado no meio onde atuava. Mas aos poucos o belo e arrogante John Nash se transforma em um sofrido e atormentado homem, que chega até mesmo a ser diagnosticado como esquizofrênico pelos médicos que o tratam. Se questiona sobre a lógica e a razão. Depois John consegue um feito incrível.



Sobre: É um filme muito bonito e sensível. Impressiona também por ser baseado em fatos reais. Eu que adoro matemática, adorei o filme; não por gostar de matemática, mas pela beleza que ele carrega consigo.

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Livro: A Rosa do Povo [Carlos Drummond de Andrade] - 1943

Autor: Carlos Drummond de Andrade.
Ano: 1943.
País e língua: Brasil, português.
Tipo do arquivo: .doc (word)

  A rosa do povo foi escrito no auge da 2ª grande guerra e no Brasil sob a ditadura de Getúlio Vargas.
Escrito pelo escritor, poeta e cronista brasileiro Carlos Drummond de Andrade, traz consigo uma gama de 55 poemas que vão de consoladores a angustiantes.





Consolo na Praia

Vamos, não chores.
A infância está perdida.
A mocidade está perdida.
Mas a vida não se perdeu.


O primeiro amor passou.
O segundo amor passou.
O terceiro amor passou.
Mas o coração continua.


Perdeste o melhor amigo.
Não tentaste qualquer viagem.
Não possuis carro, navio, terra.
Mas tens um cão.


Algumas palavras duras,
em voz mansa, te golpearam.
Nunca, nunca cicatrizam.
Mas, e o humour?


A injustiça não se resolve.
À sombra do mundo errado
murmuraste um protesto tímido.
Mas virão outros.


Tudo somado, devias
precipitar-te, de vez, nas águas.
Estás nu na areia, no vento...
Dorme, meu filho.
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Um grande abraço!


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